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sábado, 28 de maio de 2011

Os Descobrimentos Portugueses

As primeiras viagens, as primeiras conquistas



O primeiro passo da Expansão portuguesa foi a conquista de cidades no Norte de áfrica que estavam na posse dos Muçulmanos. Em 1415 (há cerca de 600 anos) conquistou-se a cidade de Ceuta. Mas os Portugueses queriam ir MAIS LONGE. O passo seguinte foi descobrir novas terras no oceano Atlântico e explorar a costa de África.
Neste primeiro momento da Expansão foi importante a acção do infanta D. Henrique, filho do rei D. João I. Foi ele quem começou a orientar a Expansão. Assim, foram descobertos e explorados os arquipélagos da Madeira (em 1419) e dos Açores (em 1427). Nos anos que se seguiram, a costa africana foi sendo também explorada para sul, avançando-se sempre um pouco mais em cada ano. Os Portugueses foram conhecendo a costa africana, avançando, sempre, passando o cabo Bojador em 1434 (no actual Sahara Ocidental), o Cabo Branco em 1441 (perto da actual Mauritânia), chegando a Cabo Verde em 1444, à Serra Leoa em 1460 e a S. Tomé e Príncipe em 1471.

Salvador, António e Sergio Luís Carvalho,
História de Portugal, Impala.

A Crise de 1383-1385

Para estudar, sigam este link...
http://pt.scribd.com/doc/56515072/Do-seculo-XIII-a-Uniao-Iberica-e-a

A Batalha de Aljubarrota

Férias Históricas

O Pedro (5.º9.ª) partilhou connosco as imagens das suas férias.
Aqui estão elas...








Castelo de Guimarães
Mandado construir por: condessa Mumadona
Construído em: finais do século X







Citânia de Briteiros, é um local arqueológico da Idade do Ferro.
Fica perto das Caldas das Taipas, em Guimarães.
É um monumento do tempo dos Lusitanos.










Bom Jesus de Braga
Mandado construir por: Arcebispo D. Gaspar de Bragança.
Construído em: começo da construção em 1 de Junho de 1784, concluído em 1811.









Conímbriga
Povoado pré-Romano muito antigo (finais do II Milénio a.C.).
Calcula-se que Conimbriga foi habitada pelos romanos entre o séc. IX a.C. e Sécs. VII-VIII, d.C.






Visita ao Convento de Mafra "Frades de Palmo e meio – Na biblioteca do Convento"
Mandado construir por: D. João, em 1711 (séc XVIII).
Construído em: inicio em 1717, acabado em 1737.

A Tomada de Lisboa aos Mouros

A 25 de Outubro de 1147, D.Afonso Henriques conquista a cidade de Lisboa aos Mouros.
A conquista de Lisboa começou depois da conquista de Santarém no mesmo ano.
A conquista de Lisboa não foi fácil.
No fim do ano de 1147, a fronteira ficava depois da linha do Tejo.
O cerco de Lisboa foi difícil porque Lisboa era a cidade mais poderosa que os Mouros tinham na zona ocidental.
O Castelo de São Jorge era o castelo mais alto de Lisboa onde dava para avistar os inimigos.

Sandra Silva
5.º3.ª N.º 23

terça-feira, 17 de maio de 2011

Tomada de Lisboa aos Mouros


A 25 de Outubro de 1147, D. Afonso Henriques conquista a cidade de Lisboa aos Mouros, auxiliado por ingleses, normandos, flamengos, Alemães e pelos Mouros que ocupavam o burgo.
Esta conquista começou a ser preparada logo após a tomada de Santarém a 15 de Março do mesmo ano.
Foram muitas as investidas do exército português e dos seus aliados, mas só depois de um prisioneiro Mouro ter denunciado que no interior das muralhas da cidade já não existiam viveres, nem água, nem munições e que os Mouros estavam, e numa nova redobrada investida das tropas de Afonso Henriques, agora encorajadas pelas informações recebidas, a cidade caiu nas mãos dos seus conquistadores. Os Mouros, já exaustos, sem forças para acudir aos três pontos atacados, pedem armistício capitulam.
Foi assim que há 860 anos, D. Afonso Henriques entrou triunfal na cidade, à frente de um cortejo de aviões, cavaleiros e homens de armas A tomada de Lisboa, seguiu-se naturalmente a queda da rede de castelos que Lisboa dominava Almada e Palmela foram abandonados pelos Mouros o de Sintra rendeu-se a um grupo de cavaleiros portugueses. Nos fins desse ano 1147 a fronteira ficava na linha do Tejo.

Rita Silva
5.º3.ª N.º 20

sábado, 14 de maio de 2011

El-Rei D. Dinis

Ai flores, ai flores do verde pino,
se sabedes novas do meu amigo!
Ai Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,
se sabedes novas do meu amado!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,
aquel que mentiu do que pôs comigo!
Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amado,
aquel que mentiu do que mh á jurado!
Ai Deus, e u é?

Vós me preguntades polo voss'amigo,
e eu ben vos digo que é san' e vivo:
Ai Deus, e u é?

Vós me preguntades polo voss'amado,
e eu ben vos digo que é viv' e sano:
Ai Deus, e u é?

E eu bem vos digo que é san' e vivo
e seerá vosc' ant' o prazo sa'ido:
Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é viv' e sano
e seerá vosc' ant' o prazo passado:
Ai Deus, e u é?

Notícia de Última Hora

- Bom dia! Estamos em directo de Lisboa que acabou de ser reconquistada pelos cristãos aos Mouros. Lisboa era a cidade mais poderosa que os Mouros tinham antes de a perderem. Deve ter sido um cerco muito complicado de aguentar para os Mouros que não deram parte fraca, mas, tiveram de se render pois já não tinham mais água nem comida. Então, levantaram uma bandeira branca que é sinal de rendição.
Os Mouros acabaram de perder um óptimo castelo construído por eles numa das sete colinas de Lisboa.
Temos agora D. Afonso Henriques ao nosso lado que nos vai responder a algumas questões sobre o cerco de Lisboa.
- Bom dia, o que é que sente depois deste longo cerco?
- Sinto que sou um bom rei de Portugal e também sinto que enquanto for vivo ainda irei fazer muitas conquistas.
- O facto de já ser rei de todas estas terras, não é suficiente?
- Não. Temos de propagar a fé cristã o máximo possível e tentar expulsar os Mouros da Península Ibérica. Claro que também é bom para o meu reino pois vai ficando cada vez maior. Com mais terras, com mais castelos e com muitas outras coisas para o seu bem.
- Acha que valeu a pena fazerem este cerco para ficarem com este castelo?
- Claro que valeu a pena, o locar onde este castelo se localiza é o melhor locar para construir castelos.
- Se o seu pai estivesse vivo acha que estaria orgulhoso de si?
- Eu penso que sim, porque, se ele estivesse vivo faria tudo o que eu tenho feito ao longo destes anos.
- Porque é que apoio o clero e comprometeu-se a entregar anualmente dois marcos de ouro?
- Porque assim Portugal tem a protecção do Papa, apesar de Portugal já estar sobre a protecção do Papa desde 1143. Mas agora tenho de me ir embora. Estão à minha espera.
E terminamos assim o nosso jornal nacional.

Mariana Alves, TVSobreConquista, Lisboa

A Vida Quotidiana no século XIII

Aqui estão os powerpoints com a correcção dos trabalhos de casa.
Sigam estes links:
http://pt.scribd.com/doc/55437324/A-Vida-Quotidiana-seculo-XIII
http://pt.scribd.com/doc/55437570/A-Formacao-do-Reino-de-Portugal-correccao

Bom estudo!

terça-feira, 26 de abril de 2011

A minha opinião sobre o livro «Uma Viagem ao Tempo dos Castelos»

Eu gostei do livro «Uma Viagem ao Tempo dos Castelos», porque o livro é engraçado e mostra como as pessoas viviam nos tempos dos reis, o livro também ensina algumas coisas sobre o modo de vida naqueles tempos, as diferentes classes sociais , como eram feitas as construções e alguma história de Portugal.
A minha parte favorita foi quando eles fugiram do castelo porque foi muito emocionante.
Este livro é bom especialmente para quem quer saber mais sobre a história de Portugal.

Pedro Botica
5.º9.ª N.º15

segunda-feira, 25 de abril de 2011

O Norte de Portugal









Aqui estão as imagens dos locais onde eu estive...

Igreja Stª Luzia - Viana do castelo
Construída no: Século XX- 1903-1943
Mandada construir por: Miguel Ventura Terra

Bom Jesus - Braga
Construída no: Século XVIII-XIX- 1784-1811
Mandada construir por: Carlos Amarante

"Aqui nasceu Portugal"/Castelo de Guimarães/Estátua D.Afonso Henriques - Guimarães
Construída no: Não sabe ao certo o ano de construção mas pensa-se que foi antes do ano de 958
Mandada construir por: Mumadona Dias

Ponte D.Luis I - Porto
Construída no: Século XIX- 1881-1886
Mandada construir por: Teófilo Seyrig

Parque Nacional Peneda Gerês - Gerês

Bruno Brandão
5.º9.ª n.º4

O Castelo de Almourol


À época da Reconquista cristã da península Ibérica, quando esta região foi ocupada por forças portuguesas, Almourol foi conquistado em 1129 por D. Afonso Henriques. O soberano entregou-o aos cavaleiros da Ordem dos Templários, então encarregados do povoamento do território entre o rio Mondego e o Tejo, e da defesa da então capital de Portugal, Coimbra.
Nesta fase, o castelo foi reedificado, tendo adquirido linhas gerais, as suas actuais feições, características da arquitectura templária: espaços de planta quadrangular, muralhas elevadas, reforçadas por torres adoçadas, dominadas por uma torre de menagem. Uma placa epigráfica, colocada sobre o portão principal, dá conta que as suas obras foram concluídas em 1171,dois anos após a conclusão do Castelo de Tomar, edificado por determinação de Gualdim Pais, filho de Paio Ramires. As mesmas características arquitectónicas estão presentes também no Castelo de Idanha, no de Monsanto, no de Pombal, no de Tomar e no de Zêzere, seus contemporâneos.
Sob os cuidados da Ordem, constituído em sede de uma Comenda, o castelo tornou-se um ponto nevrálgico da zona do Tejo, controlando o comércio de azeite, trigo, carne de porco frutas e madeira entre as diferentes regiões do território e Lisboa. Acredita-se ainda que teria existido uma povoação associada ao castelo, em uma ou em ambas as margens do rio, uma vez que, em 1170,foi concedido foral aos seus moradores.Com o avanço da reconquista para o sul e a extinção da Ordem dos Templários em 1311 pelo papa Clemente V durante o reinado de D.Dinis.

Renato Moitas
5.º9.ª N.º19

A Grande Reportagem

Eu sou um jornalista do Diário do Renato, um grande jornal. Um dia chamaram-me para uma reportagem sobre o que aconteceu na tomada do Castelo de São Jorge, no século XII.
Eu comecei por escrever:
“Um dia, há muitos muitos anos, o primeiro Rei de Portugal, conhecido como Conquistador, atacou o Castelo de São Jorge o primeiro e único de Lisboa a Capital de Portugal.
Nessa altura, quem habitava o Castelo eram os Mouros.
D. Afonso Henriques estava numa guerra a que davam o nome de Reconquista Cristã. Ele já tinha conquistado muitas terras.
Quando D. Afonso Henriques chegou a Lisboa os Mouros começaram em batalha. Mas D. Afonso Henriques tinha uma grande ajuda dos Cruzados.
Apesar disso, os Mouros estavam em vantagem numérica mas o Conquistador não desistiu logo.
Então começou a batalha. Os Mouros atacaram mas D. Afonso I não deixou o seu povo ficar mal.
O nosso Rei acabou por ganhar a batalha e os portugueses ficaram todos felizes, D. Afonso Henriques acabou por conquistar mais uma terra.
Eles depois de terem ganho a batalha tiveram que construir um muro enorme para dividir dos Muçulmanos, que ainda tinham o Algarve em seu poder. A Reconquista Cristã ainda continuou.
Mas antes disso, D. Afonso Henriques ficou conhecido oficialmente como Rei de Portugal pelo Tratado de Zamora.”

Renato Moitas
5.º9.ª N.º 19

Uma Viagem ao Tempo dos Castelos

Gostei do livro porque gosto de história e principalmente desta época... Já tinha lido o livro no 4º ano mas já não me lembrava qual era. Mas quando cortaram o freio da língua ao miúdo da aldeia lembrei-me logo qual era o livro. Eu adoro esta história. Adoro este tipo de livros porque gosto de aventuras!

Bruno Brandão
5.º9.ª n.º4

quinta-feira, 14 de abril de 2011

BOAS FÉRIAS!








(Igreja de S. Pedro de Rates)
Aqui está mais um desafio!
Se aproveitares as tuas férias para passear pelo nosso país, envia-me fotografias dos monumentos que visitares.
Refere o século da sua construção e também quem o mandou construir.
Diverte-te!

segunda-feira, 28 de março de 2011

D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques
Foi um bom cavaleiro
E desde pequeno
Que era um bom espadeiro

Contra a sua mãe
Ele teve de lutar
Para independente
Ele poder ficar

Com Egas Moniz
Aprendeu a ser Rei
Para mais tarde
Conquistar Santarém

Em 1143
Um tratado ele assinou
E Rei de Portugal
Reconhecido ficou

Em 1146
Com D. Mafalda se foi casar
Tendo ao todo 7 filhos
Um deles Rei se foi tornar

D. Sancho I
Povoador se foi chamar
Pois muitas terras de Portugal
Ele foi povoar

Mariana Alves
5.º3.ª N.º 15

sexta-feira, 18 de março de 2011

D. Afonso Henriques


D. AFONSO HENRIQUES

Pai, foste cavaleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!

Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como bênção!

Mensagem
Fernando Pessoa

Este poema, sobre D. Afonso Henriques, é de um dos maiores poetas portugueses: Fernando Pessoa.
Mas vocês também são capazes de escrever um belo poema sobre este Rei.
Fico à espera de ser surpreendida pela vossa imaginação...
(escreve o teu poema nos comentários)

O Condado Portucalense


Como já te dissemos, os guerreiros visigodos começaram a reconquistar os territórios perdidos para os Muçulmanos em 711. Devagar, foram avançando de norte para sul. E assim, na Península Ibérica passou a haver duas zonas: a norte, estavam os cristãos e a sul estavam os muçulmanos. Claro que na zona cristã também viviam muçulmanos e na zona muçulmana também viviam cristãos. De um modo geral as duas comunidades toleravam-se.
Essa reconquista tinha avanços e recuos. E existiam mesmo épocas de convivência mais ou menos pacífica. Mas, lentamente, os cristãos lá iam avançando. À medida que os cristãos avançavam para sul, surgiam reinos cristãos independentes. Um desses reinos era o de Leão, no norte da actual Espanha.
Ora, à medida que os cristãos iam avançando surgia um problema: como poderiam os reis governar o território reconquistado? Na verdade, naquele tempo, não havia estradas, meios de transporte ou meios de comunicação como hoje. Os caminhos eram difíceis, perigosos e as viagens lentas. Por isso os reis, como o rei de Leão, por exemplo, serviam-se do auxílio dos nobres para administrar partes do seu reino. Davam uma terra a um nobre que devia administrá-la de acordo com a vontade do rei. Quando o nobre morria, a administração dessa terra passava, na maioria dos casos, para o seu filho mais velho.

IN História de Portugal Contada às Crianças,
Sérgio Luís Carvalho e António Salvador

quarta-feira, 16 de março de 2011

Herança Muçulmana

http://pt.scribd.com/doc/50865352/Heranca-Muculmana

Sigam esta ligação e têm acesso ao powerpoint que vimos nas aulas.
Bom trabalho!

domingo, 13 de março de 2011

A entrevista ao Hussein

Professora: Digam olá ao Hussein.
Alunos: Olá.
Aluno: Que festas é que vocês comemoram?
Hussein: Nós comemoramos a festa a Maomé (profeta), o ID.
Aluno: Qual e que é o vosso livro sagrado?
Hussein: O nosso livro sagrado é o Corão ou Alcorão.
Aluno: Quantas vezes é que rezam?
Hussein: Nós rezamos 5 vezes por dia na mesquita.
Professora: Mas têm alguma roupa para rezar?
Hussein: Os homens vão de chapéu e as mulheres de vestido mas todos têm que ir porificados
(limpos).
Aluno: Quantos deuses têm?
Hussein: Nós temos um deus (monoteísmo) que se chama Alá.
Aluno: E quantos profetas?
Hussein: Havia um profeta chamado Maomé no século 7 que começou por pregar o Islamismo por um deus chamado Alá.
Aluno: Fazem alguma coisa de especial quando comem?
Hussein: Nós antes de comermos a carne temos que a purificar dizendo Halal.
Aluno: Que carnes é que não podem comer?
Hussein: Não podemos comer carne de vaca porque temos respeito pelo
animal.
Renato O. M.
5.º9.ª N.º19

Os Muçulmanos foram muito importantes para a Península Ibérica.


Os Árabes, que vinham da Península Arábica, atacaram a Península Ibérica. Os Árabes que atacaram a Península Ibérica chamavam-se Mouros. Os Mouros queriam espalhar a sua religião, o Islamismo e procurar novas riquezas e terras, pois a Península Arábica tinha poucas terras férteis.
Os Muçulmanos, aqueles que praticam o Islamismo, queriam o ouro e os escravos de África, porcelanas, seda, armas e papel de Ásia e estanho e ferro da Europa. Eles deixaram, na Península Ibérica, azulejos, mesquitas, palácios e bibliotecas. Na agricultura deixaram a amendoeira, a laranjeira e a nora. Divulgaram os algarismos que ainda hoje utilizamos; na medicina, foram médicos cirurgiões e na geografia, desenharam mapas e descreveram as terras que visitaram. Algumas palavras portuguesas são árabes e algumas começam por “al”. Também inventaram o astrolábio que era um instrumento de orientação, utilizado para navegar longe da costa, com a ajuda dos astros.
Os Muçulmanos foram muito importantes para a Península Ibérica.

Cláudia Glória
5.º3.ª N.º 6

quinta-feira, 10 de março de 2011

O que mais gostei na Visita de Estudo foi...


Escreve, nos comentários, o que mais gostaste de ver no Castelo de São Jorge...
Queremos todos saber!

Os muçulmanos na Península Ibérica

No século VIII a península ibérica foi ocupada pelos muçulmanos vindos do norte de África.
Os muçulmanos eram Árabes que vinham da Península da Arábia, uma zona de Ásia que se situa entre o Mar Vermelho, o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico. Eles eram muito pobres viviam em tribos dedicavam-se a pastorícia e ao transporte de mercadorias. A sua principal cidade era Meca onde, no século VII, Maomé cria uma nova religião: o Islamismo. Os seguidores desta religião são os muçulmanos. Maomé morreu dia 8 de Junho de 632.
Eles pretendiam, expandir o islamismo, procurando converter outros povos à sua religião e procurar novas terras e riquezas para melhorar as suas condições de vida.
Em 711 os muçulmanos invadem a península Ibérica derrotam os visigodos e em poucos anos ocuparam todo o território á excepção da zona a norte, as Astúrias. Os Mouros são o povo árabe que conquistou a península ibérica.

Rita Silva
5.º 3.ª N.º 20

Entrevista ao Hussein, um aluno Muçulmano da nossa Escola

Quais são os teus costumes religiosos?
Todos os dias, menos às terças, sábados e domingos, às 18:00 horas tenho de rezar.
Quais são os teus mandamentos ?
São muitos mas posso dizer alguns:
Adorar um só deus (Alá);
Rezar 5 vezes por dia virado para Meca;
Jejuar no mês de Ramadão, do nascer ao pôr do sol;
Se puder, ir a Meca 1 vez na vida;
Dar esmola aos pobres.
Quais são as tuas festas religiosas?
É o id, que é uma festa para o profeta Maomé.
Qual é o vosso livro sagrado?
É o Corão/Alcorão.
Têm alguma roupa especifica?
Sim, quando vamos rezar temos de vestir uma espécie de vestido e um chapéu pequeno. Também temos de nos purificar (lavar) e descalçar para entrar na mesquita.
Como se chama o vosso deus?
Chama-se Alá e também há um profeta que se chama Maomé.
Há alguma carne que não se possa comer?
Sim, não podemos comer carne de vaca porque para nós esse animal é sagrado e também quando se mata (sacrifica) um animal tem de se dizer Halal para purificar o animal e comê-lo.

Pedro Botica
5.º9.ª N.º15

quarta-feira, 9 de março de 2011

Eu sou uma Árabe Muçulmana

Estava eu no fim do séc. VII na Península da Arábia quando o meu pai me chama e diz:
-Arabá, já rezaste pela quinta vez hoje?
-Já pai.
- Então tenho uma surpresa para ti que eu e a tua mãe preparámos.
-O que é?
-Hoje vamos a Meca!
-A Meca? O que é isso?
-Meca é um lugar onde temos de ir pelo menos uma vez na vida!
-Uma vez na vida? Porquê?
-Porque foi lá que se fundou a nossa religião o Islamismo e lá é um centro religioso e comercial.
E fomos. Passado alguns anos no início do séc. XIII os meus pais recebem uma carta que dizia:
“Caro povo:
Venho por este meio informar que terão de abandonar as vossas casas pois têm de invadir a Península Ibérica.”
Os meus pais não acharam lá muito boa ideia mas disseram:
-Bem, por um lado até é bom, ficamos com mais terras férteis!
E assim foi no meio de tantas lutas que vencemos acabámos por conquistar a Península Ibérica.
Nós e outros mouros levámos para a Península Ibérica algumas das nossas invenções como a nora, a azenha, o açude e também algumas sementes para plantar alguns frutos como o limão, a laranja, a amora ou o damasco. Também desenvolveram a Medicina, a Geografia, a Astronomia e a Matemática.
Os Árabes trouxeram algumas palavras como: zero, alicate, argola, andaime, algarismo, armazém, arsenal, arroz, xarope, azeite, açúcar, laranja, tremoço, lima, tambor, almirante, azeitona, etc…
Muitos nomes de terras da Península Ibérica (todos aqueles começados pelas letras “AL”) são de origem Árabe.
Apesar de termos vindo para uma península onde a religião era cristã nós e o resto dos muçulmanos não abandonámos a nossa religião.
Mas o pior estava para chegar pois nós não tínhamos conquistado toda a Península Ibérica, faltava conquistar o norte da Península Ibérica,“as Astúrias”, pois o seu relevo era muito montanhoso e o seu clima era muito frio. E foi a partir desse pequeno território que os Cristãos começaram a reconquistar a Península Ibérica dando origem ao Reino de Portugal.

Mariana Alves
5.º3.ª N.º 15

terça-feira, 1 de março de 2011

Leitura para as Férias...



Uma Viagem ao Tempo dos Castelos
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Ilustrações de Arlindo Fagundes

Editorial Caminho
Colecção «Viagens no Tempo», n.º 1
128 pp.
Preço: 8,40


Ana e João são irmãos mas muito diferentes. Ela é uma rapariga ajuizada e sensata, ele bastante disparatado e impulsivo.
Apesar disso entendem-se às mil maravilhas. Nas férias foram passar uns dias à quinta de uma tia na serra do Marão.
Tanto na quinta como na aldeia as pessoas andavam alvoraçadas por causa de um homem com fama de bruxo que se instalara no castelo.

Em vez de ficarem com medo, decidiram ir dar uma espreitadela e a surpresa não podia ter sido maior: o velho era cientista, chamava-se Orlando e pertencia à AIVET, a fabulosa Associação Internacional de Viagens no Espaço e no Tempo. Tinha uma máquina nas caves e convidou-os para darem um mergulho ao tempo dos castelos. Eles aceitaram sem saber o que os esperava.
Poucos segundos depois já cavalgavam em florestas infestadas de lobos acompanhando uma caçada ao javali. Mas a viagem reserva-lhes muitos outros momentos de perigo e emoção e um encontro inesquecível com o jovem Afonso Henriques em vésperas de se tornar o primeiro rei de Portugal.

«Mas os cavaleiros já lá vinham, agora muito perto. O diálogo foi interrompido, e, após um segundo de hesitação, correram todos ao encontro dos mensageiros. A Ana sentiu-se arrastada no meio deles. Atordoada, deu consigo à beira do caminho, de olhos fixos no horizonte.
Os cavaleiros aproximavam-se num galope desenfreado.
Ninguém dizia nada, envolvidos todos na mesma espera ansiosa. Aquilo era contagiante!
O corpo inclinado, de cabelos ao vento, D. Lourenço cavalgava na frente dos outros, a uma tal velocidade que quase parecia não tocar o chão.
Os aldeões abriram alas para o deixar passar. Mas não foi preciso. Retesando as pernas com força, D. Lourenço puxou as rédeas e deu um grito:
— Ôôô!
O cavalo estacou mesmo ali.
A Ana viu-o bem de frente. Trazia uma madeixa húmida de suor caída para a testa. Os seus grandes olhos negros estavam iluminados por uma alegria infinita. O corpo rijo, másculo, muito direito em cima do cavalo, era belo. Ana fechou os olhos com uma sensação desconhecida, nova, inquietante, que a agitava da cabeça aos pés.
— O Espadeiro! — Balbuciou maravilhada.
Levou as mãos ao peito onde milhares de pássaros batiam asas tão forte lhe pulsava o coração.
— Afonso Henriques é vitorioso! Sua mãe foi derrotada! — gritou D. Lourenço.»

(in Uma Viagem ao Tempo dos Castelos, pp. 76-78)


http://www.uma-aventura.pt

domingo, 27 de fevereiro de 2011

O Hussein, aluno muçulmano da nossa escola, veio à nossa aula...

Olá Hussein!
Olá!
Vamos começar com as perguntas.
P: Quando é que os muçulmanos rezam? (Rodrigo)
R: Rezo todos os dias às 18:00, na mesquita, menos às terças-feiras, sábados e domingos. Nós devemos rezar 5 vezes ao dia, mas eu não rezo porque que estou na escola. Rezamos sempre em direcção a Meca. (cidade onde o profeta Maomé pregou os muçulmanos)
P: Onde estão os mandamentos dos muçulmanos? (Renato)
R: Num livro chamado Corão, que é o livro equivalente à Bíblia dos cristãos.
P: Que festas celebram? (Pedro)
R: Celebramos o id, uma festa celebrada duas vezes por ano, para o profeta Maomé.
P: Têm alguma forma de ir vestidos para as mesquitas? (Tiago)
R: Sim. Primeiro, temos de ir bem purificados e, depois, temos de estar descalços e com um vestido e chapéu tradicionais.
P: Qual é o vosso Deus? (Bruno)
R: O nosso Deus é Alá.
P: Fazem alguma coisa especial quando comem? (Rayla)
R: Sim, temos que dizer a palavra Halal quando sacrificamos os animais para comer e, por isso, só compramos carne num determinado talho.
P: Podem comer carne de vaca? (Martim)
R: Não, porque é um animal sagrado para nós muçulmanos.
Professora: Desculpem, alunos, mas o Hussein terá de voltar para a sua aula.
Obrigado pela entrevista, Hussein.

Bruno Brandão
5.º9.ª n.º4

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O que entendes por...


- Árabe
- Mouro
- Muçulmano
- Islamismo

Carrega em "comentários" e escreve a tua resposta...

Castelo de São Jorge...

Aqui vamos nós! A nossa visita de estudo vai ser dia 4 de Março. Antes, deves ver esta magnifica animação sobre D. Afonso Henriques.

Os Muçulmanos deixaram-nos uma Importante Herança

Na língua portuguesa, há ainda muitas palavras de origem Árabe, que é a língua que os muçulmanos falam: zero, alicate, argola, andaime, algarismo, armazém, arsenal, arroz, xarope, azeite, açúcar, laranja, tremoço, lima, tambor, almirante, azeitona… Enfim, há cerca de mil palavras de origem árabe no português actual. Também muitos nomes de terras portuguesas têm a sua origem no Árabe, sobretudo as terras cujo nome começa por “Al”. Assim, a sua herança contribuiu para o futuro desenvolvimento do nosso país.
Mas lembras-te de te termos dito que vários guerreiros visigóticos se tinham refugiado nas Astúrias? Pois bem, tempos depois da conquista muçulmana, esses guerreiros cristãos visigóticos começaram a reconquistar, de norte para sul, o território perdido para os Muçulmanos. Essa conquista foi lenta e difícil. Demorou vários séculos até os cristãos ocuparem de novo toda a Península Ibérica. Durante os séculos que durou essa luta, o convívio entre os Cristãos e os Muçulmanos teve momentos de guerra e momentos de paz. Porém, com o passar dos tempos, a reconquista feita pelos Cristãos tornou-se imparável. E foi no meio dessas lutas entre Cristãos e Muçulmanos que nasceu o reino de Portugal.

História de Portugal Contada às Crianças
Sérgio Luís de Carvalho e António Salvador

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Os Muçulmanos


Lê o texto que vais ouvir na aula...
Os Muçulmanos eram crentes de uma religião chamada Islão.
Em 711 um exército muçulmano invadiu a Península Ibérica atravessando o Estreito de Gibraltar. Este exército venceu os Visigodos e ocupou quase toda a Península Ibérica. Quase toda… Na verdade, uma pequena faixa de território no Norte da Península resistiu aos Muçulmanos. Nesse território, as Astúrias (no Norte de Espanha), os cavaleiros cristãos visigóticos continuaram a luta. Alguns anos mais tarde, começaram, lentamente, a reconquistar o território perdido.
Ora a partir do século VIII (há cerca de 1300 anos), a Península Ibérica estava quase toda sob a autoridade muçulmana. Os muçulmanos eram um povo culto e avançado. A sua permanência entre nós foi positiva. Desenvolveram a agricultura, introduzindo a azenha, a nora, e o açude e frutas como o limão e a laranja, a amora ou o damasco. Desenvolveram ainda o artesanato e várias ciências (a Medicina, a Geografia, a Astronomia, a Matemática) que foram úteis para as futuras navegações dos nossos marinheiros. Eram bons artistas, deixando-nos interessantes heranças nalguns edifícios que construíram em várias cidades e vilas.

História de Portugal Contada às Crianças
Sérgio Luís Carvalho e António Salvador

SOU ROMANO E LUTO CONTRA OS LUSITANOS


-Ai! Este povo da Hispânia é forte! O seu chefe, Viriato é muito corajoso. Vai ser difícil conquistar estas terras.
-Nós somos poderosos! -disse Viriato.
O Imperador Romano pensou num plano para matar Viriato.
-Já sei como te matar! - disse o Imperador.
O novo governador Quinto Servílio Cipião ofereceu riquezas aos hispânicos em troca da morte de Viriato e assim morreu Viriato.
Depois, o Imperador traiu os hispânicos não dando as riquezas que lhes prometera.
Assim, o Império Romano derrotou o bravo chefe Viriato.
-É ridículo como os romanos se vestem! Com umas armaduras esquisitas... atacam de uma forma incrível, a defender! Eles têm capacetes. O chefe é aquele que tem uma espécie de crina de cavalo no capacete - disse um lusitano fugindo.
O Império Romano acabou por conquistar as seguintes terras: Britânia, Gália, Hispânia, Dácia, Macedónia, Grécia, Ásia Menor, Síria, Judeia, Egipto, Namíbia, Cartago, Mauritânia. A capital deste Império, Roma, situa-se na Península Ibérica.

Bruno Brandão
N.º 4 - 5.º9.ª

domingo, 30 de janeiro de 2011

Viriato

Viriato era ainda criança e já sonhava ser um guerreiro Lusitano. O seu pai, quando ele fez 14 anos, deu-lhe uma espada e ele só fazia estragos: estragava as colheitas, estragava as construções, etc.
O pai ainda acreditava que ele podia ser um grande guerreiro Lusitano, então começou a treiná-lo. Começou com as espadas e setas, mas não correu lá muito bem, não acertava no alvo, segurava mal as setas, já para não falar das espadas... Quando era para combater foi sempre derrotado, mas o pai continuava a acreditar nele.
Quando o pai morreu, Viriato ficou muito afectado e depois continuou, pelo pai, a tentar tornar o seu sonho realidade.
Passado alguns anos, finalmente conseguiu ser o maior guerreiro Lusitano e achou que o pai devia estar orgulhoso dele, mesmo longe.

Inês Afonso
N.º 8 - 5.º3.ª

Lusitanos VS Romanos


Esta batalha foi travada muitas vezes e a maioria das vezes os Lusitanos ganharam. Eles eram muito bons em emboscadas. O escudo que têm é pequeno. Armam-se com um punhal ou grande faca.
Certo como a história diz, quando Viriato (chefe Lusitano) dormia, os Romanos apareceram e com muito cuidado e, devagar, prepararam as espadas e, com muita, força espetaram em todo o seu corpo. E assim os Romanos venceram e mataram Viriato.
Os Romanos usavam capacete de metal: servia para proteger a cabeça, a cara, o pescoço. E usavam um colete de metal que servia para proteger o corpo. Era feito de placas de metal ligadas por tiras de couro.

Tiago Henriques
N.º 25 - 5.º3.ª

Viriato


Certo dia nasceu um rapaz chamado Viriato. Viriato cresceu depressa e desde pequeno que sonhava em tornar-se um forte e valente guerreiro.
Quando Viriato fez catorze anos de idade, seu pai deu-lhe uma espada. Aí Viriato sabia melhor do que ninguém que futuramente se ia tornar num forte e valente guerreiro e que iria travar batalhas.
Muitos anos depois, Viriato foi considerado o chefe dos Lusitanos.
Os anos passaram a correr e certo dia os Romanos entraram em guerra com os Lusitanos. Essa guerra demorou muitos anos até que certo dia os Romanos fizeram um acordo com dois homens do povo Lusitano o acordo era o seguinte os dois homens Lusitanos matavam Viriato e em troca os Romanos davam-lhes dinheiro.
Dias mais tarde os tais dois homens mataram seu chefe (Viriato) enquanto ele dormia e de seguida foram ter com os Romanos pedir o tal dinheiro que eles lhes tinham prometido mas os Romanos foram mais espertos e disseram “Nós cá não damos nada de nadinha a traidores”.

E foi assim que tudo aconteceu!

João Silva
Nº 10 - 5.º3.ª

sábado, 29 de janeiro de 2011

Um Dia como Viriato


Hoje acordei com um barulho de passos, levantei-me e peguei na minha espada, saí e fui ver o que era, eram os dos Romanos, estávamos a ser invadidos!
Acordei os outros e juntos fomos combater os Romanos.
Escodemo-nos atrás das rochas, bem no cimo do monte, quando eles estavam perto fizemos uma emboscada, esta é a nossa técnica de batalha preferida.
A batalha desta vez foi longa e dura, e perdemos muitos amigos guerreiros.
Quando pensámos que já tinha acabado, e já estavamos muito cansados começaram a chegar mais Romanos, a batalha ainda estava a meio, eles eram cinco para cada um de nós.
Pensei mesmo que ia ser desta que iamos perder, pois estávamos cansados e em desvantagem numérica, mas lembramo-nos das maldades dos romanos, e não desistimos, acabámos por conseguir alcançar a vitória, é claro, que não foi fácil, muito pelo contrário, foi muito dificíl.
Perdi muitos amigos, grandes guerreiros mas acabámos por conseguir expulsar os romanos.

Pedro Botica
N.º15 - 5.º9.ª

domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu num Povo Recolector

Um dia quando estava em casa lembrei-me de escrever um texto, não sabia de quê, mas de repente olhei para o meu livro de História e Geografia de Portugal e vi um tema muito interessante. Comecei a escrever:
“Era um vez um menino, ele era muito forte e muito trabalhador, se ele não tivesse isso não conseguia sobreviver.
Um dia chamaram-no para ir caçar um urso e ele, por gestos, disse que sim.
Nesse acampamento foi quando o conheci.
Eu era um pouco medroso, mas o problema era que eu tinha muita força.
No dia da caça caminhámos quilómetros e quilómetros até chegarmos a uma caverna e o menino por gestos transmitiu que ia entrar.
Ele entrou, e todos foram atrás, eu como era um pouco medroso fiquei de guarda, para transmitir que a caverna era nossa.
De repente ouvi um grito e um rugido e quando dei por isso estava a cabeça do menino nos meus pés.
Eu fiquei muito abalado porque era a primeira vez que via aquilo, e limitei-me a não chorar.
Conseguimos vencer o animal e ficámos com a caverna e nessa mesma caverna tivemos que desenhar o que se tinha passado ali. Eu desenhei a parte dramática, e essas pinturas chamavam-se Pinturas Rupestres.
O que eu pensava nesse dia era que me iria acontecer o mesmo.
Quando cheguei às tendas tive que ir pescar e colher coisas para o jantar
Aqui a vida não é fácil e estamos sempre perto da hora da morte.”

Renato Oliveira Moitas
Nº 19 - 5.º 9.ª

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O Nosso Dia-a-dia


Um dia, eu acordei cheia de fome, então saí da minha tenda e chamei o resto das pessoas para ir à caça.
Nós faziamos quatro grupos, um grupo para caçar ursos, mamutes, cabras... outro grupo ia pescar, outro grupo recolhia tudo o que a natureza nos dá e, por fim, o último grupo fazia instrumentos de pedra.
Certo dia, chegou o Inverno, não havia animais nem alimentos e, por isso, ficámos sem animais para caçar, então decidimos migrar.
Quando chegámos ao sítio novo, expulsámos os ursos das cavernas com o fogo, para nós nos abrigarmos, porque já não tinhamos tempo para fazer as tendas.
Nós ficámos nesse lugar até já não haver mais animais.
No fim de cada dia, nós criávamos pinturas para representarmos o nosso dia-a-dia e as nossas cenas de caça.

Sandra Lin Wang
N.º. 23 – 5.º 9.ª

A Família dos Povos Recolectores

Era uma vez uma mulher chamada DIANA que vivia numa comunidade recolectora.
Um dia, ela, o marido Miguel e o filho António e toda a comunidade tiveram de ir para outro sitio porque naquele lugar estava a ficar frio e os animais estavam a ir para sitios mais quentes.
Então, lá foram eles para uma zona quente.
Quando chegaram,encontraram grutas naturais e a Diana disse:
- Eu vou buscar frutos, raízes e folhas, Miguel.
- Está bem, eu e os outros homens vamos caçar.
- E eu vou ajudar a mãe. - disse o António.
Uns minutos depois o pai do António chegou.
Umas mulheres com a pele dos animais faziam roupas e outras cozinhavam.
Depois de comerem, todosos elementos da comunidade recolectora, a Diana, o Miguel e o António foram dormir.

Cláudia Glória
N.º 6 - 5.º 3.ª

Comunidades Recolectoras


Há muitos, muitos milhares de anos surgiu em África o Homem. Anos mais tarde espalhou-se pela Europa e chegou à Península Ibérica.
Os Homens viviam da pesca, caça e também recolhiam raízes e frutos silvestres. Mas quando a comida acabava tinham de partir para outro lugar para caçar mais animais para comerem.
Alguns Homens desenhavam o que acontecia no seu dia-a-dia, as pinturas chamavam-se pinturas rupestres.

Bruna Rodrigues Silva
Nº3 – 5.º9.ª

Um dia como um Homem de uma Comunidade Recolectora


De manhã: Eu acordei, saí da minha gruta e fui para a caça com os outros.
Quando iamos a caminho, vi um mamute muito grande e chamei os outros para o caçar .
Mas ele era maior do que parecia, então atacámo-lo todos ao mesmo tempo e conseguimos caçá-lo.

À tarde: Agora faz muito frio, por isso temos de nos abrigar na gruta, lá dentro também não faz calor mas é melhor .
Apesar de a gruta servir para nos proteger dos animais selvagens entrou lá dentro um urso, mas conseguimos afugentá-lo com fogo.

À noite: Tivemos de migrar pois já não havia alimento e à noite era a melhor altura para o fazer, pois grande parte dos animais ferozes estava a dormir.

E foi assim o meu dia.

Pedro Botica
N.º 15 – 5.º 9.ª

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Viver na Comunidade Recolectora

Era uma vez uma família que vivia na COMUNIDADE RECOLECTORA. A família era constituída por dois filhos, a mãe e o pai. Muitas vezes aquela família passava dias à fome, porque não era muito fácil encontrar alimento naquele sítio. Um dia a mãe disse ao marido:
- Vou apanhar frutos das árvores, para ao menos conseguirmos ter alimento para hoje e um pouco para amanhã.
Os filhos disseram:
- Nós vamos ajudar a mãe a apanhar frutos das árvores.
- Depois, o pai foi chamar os companheiros para ir caçar.
Aquele dia foi um dia de sorte, o pai das crianças e os seus companheiros conseguiram caçar um veado. A mãe e os filhos também conseguiram apanhar muitos frutos. Nesse dia, eles conseguiram comer muito bem, e ainda sobrou para o dia seguinte.
Dias depois já não havia alimento nenhum, eles foram-se embora à procura de alimento, chegaram a um sítio que já tinha animais para caçar e frutos e ao longo dos tempos eles conseguiram caçar mais alguns animais e apanhar frutos e foram vivendo a vida desta forma.

Bárbara Nunes Fernandes
Nº 2 – 5.º 3.ª

Um Dia na Comunidade Recolectora


Quando cheguei à COMUNIDADE RECOLECTORA reparei que os homens atacavam e pescavam os animais e as mulheres tratavam de cuidar dos filhos, colher os frutos das árvores e faziam o comer.
Depois de chegar, vi que era tudo muito diferente da nossa época. Não havia nada, eles tinham de atacar os animais para as pessoas se alimentarem. Depois disse ao senhor que eu não era daqui e se precisassem de alguma coisa era só avisar. Eles concordaram e começaram a espalhar que havia uma pessoa nova e perguntaram se sabia cozinhar e eu respondi que sim, e então eles perguntaram se lhes podia ensinar a cozinhar. Depois de ter ensinado a cozinhar, já toda a gente conhecia a minha receita. No entanto, perguntaram se podia ser um deles e eu concordei. Depois comecei a trabalhar, a trabalhar e passado algum tempo aquele sítio começou a ficar deserto e já não podiam estar lá mais, porque senão morriam de fome. E, então, decidiram mudar de sítio.
Sabias que as pessoas que estão sempre a mudar de sítio para viverem
chamam-se nómadas?

Susana Nunes Fernandes
Nº 24 - 5.º 3.ª

Um Dia Numa Comunidade Recolectora

De manhã mesmo bem cedinho acordei, tomei banho e fui tomar o pequeno-almoço. Comi alguns frutos (que a minha mãe tinha colhido) e um pouco de peixe (que o meu pai tinha pescado).
Mais a meio da manhã, num abrir e fechar de olhos uma praga de insectos apareceu e comeu os frutos todos.
Tivemos de nos ir todos embora procurar outro sítio para viver.
Pelo caminho vimos várias paisagens com animais, montes, etc…
Uma actividade que eu adorava era pintar, em todas as grutas por onde eu passava fazia lá um desenho de alguma coisa que tinha observado pelo caminho.
Só precisava de um pouco de terra vermelha para fazer o vermelho, um pouco de terra com menor quantidade de ferro para fazer o ocre (que é uma espécie de amarelo com um pouco de castanho) e carvão para fazer o preto.
Como não encontrámos lugar onde ficar, entrámos numa gruta. Como ainda não tínhamos comido o meu pai e o resto dos homens da tribo foram à caça e a minha mãe eu e o resto das mulheres ficámos na gruta.
Quando vieram da caça trouxeram um enorme urso e todos nós comemos. Com a pele dele pudemos fazer roupas e, no final do dia, fui apanhar os tais dois tipos de terra (a vermelha e a que tem menos quantidade de ferro) e carvão para gravar uma pintura na parede e assim o fiz.
Desenhei-nos a todos a passar por o meio dos montes e a observar os cavalos a galopar.
Depois, como já era de noite adormeci.

Mariana Perpétuo Alves
Nº 15 – 5.º 3.ª

domingo, 16 de janeiro de 2011

Vamos publicar as nossas histórias!

Somos alunos do 5º ano, das turmas 3 e 9, da Escola EB 2, 3 Gaspar Correia.
Neste espaço, vamos publicar as nossas histórias sobre a História de Portugal. Vamos, também, publicar os nossos desenhos e algumas curiosidades. Não deixem de nos seguir!