Páginas

segunda-feira, 28 de março de 2011

D. Afonso Henriques

D. Afonso Henriques
Foi um bom cavaleiro
E desde pequeno
Que era um bom espadeiro

Contra a sua mãe
Ele teve de lutar
Para independente
Ele poder ficar

Com Egas Moniz
Aprendeu a ser Rei
Para mais tarde
Conquistar Santarém

Em 1143
Um tratado ele assinou
E Rei de Portugal
Reconhecido ficou

Em 1146
Com D. Mafalda se foi casar
Tendo ao todo 7 filhos
Um deles Rei se foi tornar

D. Sancho I
Povoador se foi chamar
Pois muitas terras de Portugal
Ele foi povoar

Mariana Alves
5.º3.ª N.º 15

sexta-feira, 18 de março de 2011

D. Afonso Henriques


D. AFONSO HENRIQUES

Pai, foste cavaleiro.
Hoje a vigília é nossa.
Dá-nos o exemplo inteiro
E a tua inteira força!

Dá, contra a hora em que, errada,
Novos infiéis vençam,
A bênção como espada,
A espada como bênção!

Mensagem
Fernando Pessoa

Este poema, sobre D. Afonso Henriques, é de um dos maiores poetas portugueses: Fernando Pessoa.
Mas vocês também são capazes de escrever um belo poema sobre este Rei.
Fico à espera de ser surpreendida pela vossa imaginação...
(escreve o teu poema nos comentários)

O Condado Portucalense


Como já te dissemos, os guerreiros visigodos começaram a reconquistar os territórios perdidos para os Muçulmanos em 711. Devagar, foram avançando de norte para sul. E assim, na Península Ibérica passou a haver duas zonas: a norte, estavam os cristãos e a sul estavam os muçulmanos. Claro que na zona cristã também viviam muçulmanos e na zona muçulmana também viviam cristãos. De um modo geral as duas comunidades toleravam-se.
Essa reconquista tinha avanços e recuos. E existiam mesmo épocas de convivência mais ou menos pacífica. Mas, lentamente, os cristãos lá iam avançando. À medida que os cristãos avançavam para sul, surgiam reinos cristãos independentes. Um desses reinos era o de Leão, no norte da actual Espanha.
Ora, à medida que os cristãos iam avançando surgia um problema: como poderiam os reis governar o território reconquistado? Na verdade, naquele tempo, não havia estradas, meios de transporte ou meios de comunicação como hoje. Os caminhos eram difíceis, perigosos e as viagens lentas. Por isso os reis, como o rei de Leão, por exemplo, serviam-se do auxílio dos nobres para administrar partes do seu reino. Davam uma terra a um nobre que devia administrá-la de acordo com a vontade do rei. Quando o nobre morria, a administração dessa terra passava, na maioria dos casos, para o seu filho mais velho.

IN História de Portugal Contada às Crianças,
Sérgio Luís Carvalho e António Salvador

quarta-feira, 16 de março de 2011

Herança Muçulmana

http://pt.scribd.com/doc/50865352/Heranca-Muculmana

Sigam esta ligação e têm acesso ao powerpoint que vimos nas aulas.
Bom trabalho!

domingo, 13 de março de 2011

A entrevista ao Hussein

Professora: Digam olá ao Hussein.
Alunos: Olá.
Aluno: Que festas é que vocês comemoram?
Hussein: Nós comemoramos a festa a Maomé (profeta), o ID.
Aluno: Qual e que é o vosso livro sagrado?
Hussein: O nosso livro sagrado é o Corão ou Alcorão.
Aluno: Quantas vezes é que rezam?
Hussein: Nós rezamos 5 vezes por dia na mesquita.
Professora: Mas têm alguma roupa para rezar?
Hussein: Os homens vão de chapéu e as mulheres de vestido mas todos têm que ir porificados
(limpos).
Aluno: Quantos deuses têm?
Hussein: Nós temos um deus (monoteísmo) que se chama Alá.
Aluno: E quantos profetas?
Hussein: Havia um profeta chamado Maomé no século 7 que começou por pregar o Islamismo por um deus chamado Alá.
Aluno: Fazem alguma coisa de especial quando comem?
Hussein: Nós antes de comermos a carne temos que a purificar dizendo Halal.
Aluno: Que carnes é que não podem comer?
Hussein: Não podemos comer carne de vaca porque temos respeito pelo
animal.
Renato O. M.
5.º9.ª N.º19

Os Muçulmanos foram muito importantes para a Península Ibérica.


Os Árabes, que vinham da Península Arábica, atacaram a Península Ibérica. Os Árabes que atacaram a Península Ibérica chamavam-se Mouros. Os Mouros queriam espalhar a sua religião, o Islamismo e procurar novas riquezas e terras, pois a Península Arábica tinha poucas terras férteis.
Os Muçulmanos, aqueles que praticam o Islamismo, queriam o ouro e os escravos de África, porcelanas, seda, armas e papel de Ásia e estanho e ferro da Europa. Eles deixaram, na Península Ibérica, azulejos, mesquitas, palácios e bibliotecas. Na agricultura deixaram a amendoeira, a laranjeira e a nora. Divulgaram os algarismos que ainda hoje utilizamos; na medicina, foram médicos cirurgiões e na geografia, desenharam mapas e descreveram as terras que visitaram. Algumas palavras portuguesas são árabes e algumas começam por “al”. Também inventaram o astrolábio que era um instrumento de orientação, utilizado para navegar longe da costa, com a ajuda dos astros.
Os Muçulmanos foram muito importantes para a Península Ibérica.

Cláudia Glória
5.º3.ª N.º 6

quinta-feira, 10 de março de 2011

O que mais gostei na Visita de Estudo foi...


Escreve, nos comentários, o que mais gostaste de ver no Castelo de São Jorge...
Queremos todos saber!

Os muçulmanos na Península Ibérica

No século VIII a península ibérica foi ocupada pelos muçulmanos vindos do norte de África.
Os muçulmanos eram Árabes que vinham da Península da Arábia, uma zona de Ásia que se situa entre o Mar Vermelho, o Mar Mediterrâneo e o Oceano Índico. Eles eram muito pobres viviam em tribos dedicavam-se a pastorícia e ao transporte de mercadorias. A sua principal cidade era Meca onde, no século VII, Maomé cria uma nova religião: o Islamismo. Os seguidores desta religião são os muçulmanos. Maomé morreu dia 8 de Junho de 632.
Eles pretendiam, expandir o islamismo, procurando converter outros povos à sua religião e procurar novas terras e riquezas para melhorar as suas condições de vida.
Em 711 os muçulmanos invadem a península Ibérica derrotam os visigodos e em poucos anos ocuparam todo o território á excepção da zona a norte, as Astúrias. Os Mouros são o povo árabe que conquistou a península ibérica.

Rita Silva
5.º 3.ª N.º 20

Entrevista ao Hussein, um aluno Muçulmano da nossa Escola

Quais são os teus costumes religiosos?
Todos os dias, menos às terças, sábados e domingos, às 18:00 horas tenho de rezar.
Quais são os teus mandamentos ?
São muitos mas posso dizer alguns:
Adorar um só deus (Alá);
Rezar 5 vezes por dia virado para Meca;
Jejuar no mês de Ramadão, do nascer ao pôr do sol;
Se puder, ir a Meca 1 vez na vida;
Dar esmola aos pobres.
Quais são as tuas festas religiosas?
É o id, que é uma festa para o profeta Maomé.
Qual é o vosso livro sagrado?
É o Corão/Alcorão.
Têm alguma roupa especifica?
Sim, quando vamos rezar temos de vestir uma espécie de vestido e um chapéu pequeno. Também temos de nos purificar (lavar) e descalçar para entrar na mesquita.
Como se chama o vosso deus?
Chama-se Alá e também há um profeta que se chama Maomé.
Há alguma carne que não se possa comer?
Sim, não podemos comer carne de vaca porque para nós esse animal é sagrado e também quando se mata (sacrifica) um animal tem de se dizer Halal para purificar o animal e comê-lo.

Pedro Botica
5.º9.ª N.º15

quarta-feira, 9 de março de 2011

Eu sou uma Árabe Muçulmana

Estava eu no fim do séc. VII na Península da Arábia quando o meu pai me chama e diz:
-Arabá, já rezaste pela quinta vez hoje?
-Já pai.
- Então tenho uma surpresa para ti que eu e a tua mãe preparámos.
-O que é?
-Hoje vamos a Meca!
-A Meca? O que é isso?
-Meca é um lugar onde temos de ir pelo menos uma vez na vida!
-Uma vez na vida? Porquê?
-Porque foi lá que se fundou a nossa religião o Islamismo e lá é um centro religioso e comercial.
E fomos. Passado alguns anos no início do séc. XIII os meus pais recebem uma carta que dizia:
“Caro povo:
Venho por este meio informar que terão de abandonar as vossas casas pois têm de invadir a Península Ibérica.”
Os meus pais não acharam lá muito boa ideia mas disseram:
-Bem, por um lado até é bom, ficamos com mais terras férteis!
E assim foi no meio de tantas lutas que vencemos acabámos por conquistar a Península Ibérica.
Nós e outros mouros levámos para a Península Ibérica algumas das nossas invenções como a nora, a azenha, o açude e também algumas sementes para plantar alguns frutos como o limão, a laranja, a amora ou o damasco. Também desenvolveram a Medicina, a Geografia, a Astronomia e a Matemática.
Os Árabes trouxeram algumas palavras como: zero, alicate, argola, andaime, algarismo, armazém, arsenal, arroz, xarope, azeite, açúcar, laranja, tremoço, lima, tambor, almirante, azeitona, etc…
Muitos nomes de terras da Península Ibérica (todos aqueles começados pelas letras “AL”) são de origem Árabe.
Apesar de termos vindo para uma península onde a religião era cristã nós e o resto dos muçulmanos não abandonámos a nossa religião.
Mas o pior estava para chegar pois nós não tínhamos conquistado toda a Península Ibérica, faltava conquistar o norte da Península Ibérica,“as Astúrias”, pois o seu relevo era muito montanhoso e o seu clima era muito frio. E foi a partir desse pequeno território que os Cristãos começaram a reconquistar a Península Ibérica dando origem ao Reino de Portugal.

Mariana Alves
5.º3.ª N.º 15

terça-feira, 1 de março de 2011

Leitura para as Férias...



Uma Viagem ao Tempo dos Castelos
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
Ilustrações de Arlindo Fagundes

Editorial Caminho
Colecção «Viagens no Tempo», n.º 1
128 pp.
Preço: 8,40


Ana e João são irmãos mas muito diferentes. Ela é uma rapariga ajuizada e sensata, ele bastante disparatado e impulsivo.
Apesar disso entendem-se às mil maravilhas. Nas férias foram passar uns dias à quinta de uma tia na serra do Marão.
Tanto na quinta como na aldeia as pessoas andavam alvoraçadas por causa de um homem com fama de bruxo que se instalara no castelo.

Em vez de ficarem com medo, decidiram ir dar uma espreitadela e a surpresa não podia ter sido maior: o velho era cientista, chamava-se Orlando e pertencia à AIVET, a fabulosa Associação Internacional de Viagens no Espaço e no Tempo. Tinha uma máquina nas caves e convidou-os para darem um mergulho ao tempo dos castelos. Eles aceitaram sem saber o que os esperava.
Poucos segundos depois já cavalgavam em florestas infestadas de lobos acompanhando uma caçada ao javali. Mas a viagem reserva-lhes muitos outros momentos de perigo e emoção e um encontro inesquecível com o jovem Afonso Henriques em vésperas de se tornar o primeiro rei de Portugal.

«Mas os cavaleiros já lá vinham, agora muito perto. O diálogo foi interrompido, e, após um segundo de hesitação, correram todos ao encontro dos mensageiros. A Ana sentiu-se arrastada no meio deles. Atordoada, deu consigo à beira do caminho, de olhos fixos no horizonte.
Os cavaleiros aproximavam-se num galope desenfreado.
Ninguém dizia nada, envolvidos todos na mesma espera ansiosa. Aquilo era contagiante!
O corpo inclinado, de cabelos ao vento, D. Lourenço cavalgava na frente dos outros, a uma tal velocidade que quase parecia não tocar o chão.
Os aldeões abriram alas para o deixar passar. Mas não foi preciso. Retesando as pernas com força, D. Lourenço puxou as rédeas e deu um grito:
— Ôôô!
O cavalo estacou mesmo ali.
A Ana viu-o bem de frente. Trazia uma madeixa húmida de suor caída para a testa. Os seus grandes olhos negros estavam iluminados por uma alegria infinita. O corpo rijo, másculo, muito direito em cima do cavalo, era belo. Ana fechou os olhos com uma sensação desconhecida, nova, inquietante, que a agitava da cabeça aos pés.
— O Espadeiro! — Balbuciou maravilhada.
Levou as mãos ao peito onde milhares de pássaros batiam asas tão forte lhe pulsava o coração.
— Afonso Henriques é vitorioso! Sua mãe foi derrotada! — gritou D. Lourenço.»

(in Uma Viagem ao Tempo dos Castelos, pp. 76-78)


http://www.uma-aventura.pt