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domingo, 23 de janeiro de 2011

Eu num Povo Recolector

Um dia quando estava em casa lembrei-me de escrever um texto, não sabia de quê, mas de repente olhei para o meu livro de História e Geografia de Portugal e vi um tema muito interessante. Comecei a escrever:
“Era um vez um menino, ele era muito forte e muito trabalhador, se ele não tivesse isso não conseguia sobreviver.
Um dia chamaram-no para ir caçar um urso e ele, por gestos, disse que sim.
Nesse acampamento foi quando o conheci.
Eu era um pouco medroso, mas o problema era que eu tinha muita força.
No dia da caça caminhámos quilómetros e quilómetros até chegarmos a uma caverna e o menino por gestos transmitiu que ia entrar.
Ele entrou, e todos foram atrás, eu como era um pouco medroso fiquei de guarda, para transmitir que a caverna era nossa.
De repente ouvi um grito e um rugido e quando dei por isso estava a cabeça do menino nos meus pés.
Eu fiquei muito abalado porque era a primeira vez que via aquilo, e limitei-me a não chorar.
Conseguimos vencer o animal e ficámos com a caverna e nessa mesma caverna tivemos que desenhar o que se tinha passado ali. Eu desenhei a parte dramática, e essas pinturas chamavam-se Pinturas Rupestres.
O que eu pensava nesse dia era que me iria acontecer o mesmo.
Quando cheguei às tendas tive que ir pescar e colher coisas para o jantar
Aqui a vida não é fácil e estamos sempre perto da hora da morte.”

Renato Oliveira Moitas
Nº 19 - 5.º 9.ª

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