Páginas

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um Dia Numa Comunidade Recolectora

De manhã mesmo bem cedinho acordei, tomei banho e fui tomar o pequeno-almoço. Comi alguns frutos (que a minha mãe tinha colhido) e um pouco de peixe (que o meu pai tinha pescado).
Mais a meio da manhã, num abrir e fechar de olhos uma praga de insectos apareceu e comeu os frutos todos.
Tivemos de nos ir todos embora procurar outro sítio para viver.
Pelo caminho vimos várias paisagens com animais, montes, etc…
Uma actividade que eu adorava era pintar, em todas as grutas por onde eu passava fazia lá um desenho de alguma coisa que tinha observado pelo caminho.
Só precisava de um pouco de terra vermelha para fazer o vermelho, um pouco de terra com menor quantidade de ferro para fazer o ocre (que é uma espécie de amarelo com um pouco de castanho) e carvão para fazer o preto.
Como não encontrámos lugar onde ficar, entrámos numa gruta. Como ainda não tínhamos comido o meu pai e o resto dos homens da tribo foram à caça e a minha mãe eu e o resto das mulheres ficámos na gruta.
Quando vieram da caça trouxeram um enorme urso e todos nós comemos. Com a pele dele pudemos fazer roupas e, no final do dia, fui apanhar os tais dois tipos de terra (a vermelha e a que tem menos quantidade de ferro) e carvão para gravar uma pintura na parede e assim o fiz.
Desenhei-nos a todos a passar por o meio dos montes e a observar os cavalos a galopar.
Depois, como já era de noite adormeci.

Mariana Perpétuo Alves
Nº 15 – 5.º 3.ª

1 comentário: